O ensaio visual é realizado – como o próprio nome nos indica – pela observação de uma peça, material ou componente para identificação de defeitos que comprometam a sua utilização.

Este tipo de ensaio não destrutivo somente pode ser realizado por especialistas treinados, que consigam conduzir o processo com excelência e a menor taxa de erros possível.

A experiência dos inspetores é fundamental para uma análise mais assertiva e para a elaboração de um plano de reparo e contenção de danos eficaz.

Para auxiliar o trabalho dos técnicos em ensaio visual, instrumentos ópticos como lentes de aumento, lupas, microscópios e equipamentos de visão artificial também podem ser utilizados, revelando defeitos imperceptíveis a olho nu.

Outra ferramenta que tem ajudado na realização de ensaios visuais são os drones, que viabilizam a vista aérea de uma máquina e até mesmo de uma planta fabril de forma rápida, prática e muito eficiente, sendo utilizados especialmente em inspeções realizadas em espaços abertos.

A técnica do ensaio visual não exige nenhuma preparação prévia da peça ensaiada, mas algumas recomendações devem ser seguidas para um resultado preciso, como atenção à iluminação, que pode ser corrigida com o uso de instrumentos adequados.

Após a finalização do ensaio, os resultados devem ser documentados de acordo com as normas vigentes, em um relatório contendo todas as informações obtidas para que as ações de reparo e/ou substituição sejam postas em prática.

Vale ressaltar, ainda, que o ensaio visual pode ser utilizado individualmente ou em conjunto com outras técnicas de ensaio não destrutivo, proporcionando resultados ainda mais apurados.

No caso do uso conjunto, aplica-se primeiro o ensaio visual, que funciona como fator de exclusão. Se uma peça for reprovada durante a análise, não seguirá para as próximas etapas, o que promove uma economia de tempo e recursos financeiros.