Blog

Ensaios não destrutivos: o que são e como garantem a qualidade?

Compartilhar no whatsapp
Compartilhar no twitter
Compartilhar no facebook
Compartilhar no linkedin
O que são Ensaios Não Destrutivos

Se você é um fabricante preocupado com a qualidade de seus produtos, provavelmente já ouviu falar sobre ensaios não destrutivos.

Mas o que exatamente são esses ensaios e como eles podem garantir a qualidade dos seus produtos?

Os ensaios não destrutivos são métodos utilizados para avaliar a integridade de materiais e componentes sem causar danos permanentes à peça ou estrutura analisada.

As técnicas englobadas dentro dos ensaios não destrutivos são fundamentais para a indústria. Com elas, conseguimos detectar defeitos e falhas ocultas que comprometem a funcionalidade, durabilidade e segurança dos produtos.

Existem vários tipos de ensaios não destrutivos, incluindo ultrassom, partículas magnéticas, líquidos penetrantes, entre outros. 

Cada método de ensaio não destrutivo tem suas próprias vantagens e limitações, e a escolha deve levar em consideração o tipo de material e resultado esperado.

Através desses ensaios, podemos identificar trincas, corrosões, porosidades, inclusões e outras imperfeições que muitas vezes não podem são visíveis a olho nu.

Dessa forma, os ensaios não destrutivos garantem a qualidade dos produtos, evitando falhas e possíveis acidentes.

Portanto, se sua indústria ainda não realiza ensaios não destrutivos periodicamente, vale a pena repensar essa postura e passar a adotar o procedimento como prática. 

Quer saber mais sobre o assunto? A seguir, você encontrará mais informações sobre os END. Acompanhe e tire todas as suas dúvidas!

Como funcionam e qual a vantagem dos ensaios não destrutivos?

Para entender melhor o que são e quais os benefícios dos END, é importante considerar sua realização. 

Como o próprio nome diz, os ensaios não destrutivos têm como principal premissa a análise e estudo sem alteração permanente nas características físicas, químicas, dimensionais e mecânicas originais da peça analisada. 

Esse tipo de teste é especialmente importante em setores como aviação, petróleo e gás, automotivo e nuclear, onde a falha de um componente pode ter consequências graves. 

A principal vantagem nesse processo de análise é a reutilização da peça ou estrutura, sem nenhum tipo de dano que comprometa seu uso posterior. 

Outras vantagens que podemos citar são a possibilidade de teste de componentes em sua totalidade, detecção minuciosa de defeitos, aumento na previsibilidade e redução de falhas no processo produtivo. 

Vale ressaltar, ainda, que os ensaios não destrutivos costumam ter melhor custo benefício e resultados bastante satisfatórios quando comparados com outras formas de inspeção, além de serem essenciais para garantir a conformidade com as normas e regulamentos de segurança.

Métodos comuns usados em ensaios não destrutivos

Existem vários métodos usados nos testes não destrutivos, cada um com suas próprias aplicações e limitações. Vamos ver alguns dos mais comuns:

Ensaio por inspeção visual

O ensaio por inspeção visual é ideal para checagem de defeitos e descontinuidades superficiais, assim como avaliação do acabamento e formato da peça analisada. 

Como depende muito do fator humano, apenas profissionais experientes devem conduzir o processo. Além disso, o ambiente da inspeção deve ser propício e contar com boa iluminação.

Inspeção visual

Equipamentos como lupas, microscópios e projetores ópticos também auxiliam no processo de análise. No caso de inspeções visuais externas ou remotas, o uso de drones também é bastante recorrente. 

Por ter assertividade mais baixa em relação a outros tipos de END, geralmente associamos o ensaio por inspeção visual a outras técnicas, garantindo maior acuidade da análise. 

Ensaio por líquido penetrante

Essa modalidade de ensaio não destrutivo tem como intuito identificar descontinuidades superficiais em materiais sem porosidade, como polímeros, metais, cerâmicas, entre outros. 

O processo inicia-se com a limpeza da peça e a aplicação de uma camada de líquido penetrante – geralmente fluorescente – em sua superfície.

Após alguns instantes, o excesso de líquido é removido e aplica-se um pó revelador que, iluminado com luz ultravioleta, indica onde ocorreu a penetração do líquido, revelando trincas ou porosidades no material. 

Ensaio por líquido penetrante

Assim como a inspeção visual, o ensaio por líquido penetrante é simples, prático e de baixo custo, o que o torna uma opção muito interessante para diversas ocasiões. 

Ensaio por partículas magnéticas

Utilizado para análise de materiais como ferro, cobalto e alguns tipos de aço, o ensaio por partículas magnéticas consiste na criação de um campo magnético, ao qual a peça analisada é submetida.

Ensaio por partículas magnéticas

Caso haja alguma descontinuidade no material, ocorrerá a formação de um campo de fuga, onde as partículas magnéticas fluorescentes, que fazem parte da análise, se aglutinam. 

Então, com o auxílio de iluminação ultravioleta, é possível identificar não apenas a localização, mas também a extensão e o formato da falha.

Assim como nos processos abordados acima, o END por partículas magnéticas somente permite mapear falhas superficiais. Para problemas internos, recomenda-se as práticas a seguir. 

Ensaio por ultrassom

O ensaio por ultrassom é muito comum na indústria, pois tem a capacidade de detectar falhas internas em materiais de diferentes espessuras e composições, especialmente no mapeamento de fissuras, inclusões e corrosão em metais, plásticos e compósitos.

Realizado com o auxílio de um transdutor, o ensaio não destrutivo por ultrassom propicia uma análise interna da peça, sem que seja necessário interferir em sua integridade. 

O aparelho emite ondas na frequência de 0,5 MHz a 25 MHz, e a transmissão segue pela peça continuamente, até incidir em alguma descontinuidade. Esse choque gera um eco, que retorna ao aparelho e indica a localização da falha.

Ensaio por ultrassom

Depois disso, o profissional que realiza o ensaio interpreta e reporta os dados obtidos. Por esse motivo, mais uma vez é necessário contar com equipe capacitada, para que os resultados estejam de acordo com a realidade da peça.

É possível aplicar ensaios não destrutivos por ultrassom em materiais ferrosos e não ferrosos, soldas, concreto, entre outros. 

Escolha a empresa certa para a realização de ensaios não destrutivos

Além dos exemplos citados, ainda existem outros tipos de END, como ensaios por correntes parasitas, emissão acústica e estanqueidade.

Seja qual for o método adequado para a sua indústria, é muito importante contar com profissionais especializados para a realização correta dos procedimentos, seguindo as recomendações de segurança e normas vigentes, que variam de acordo com o método de ensaio.

Por isso, a escolha da empresa responsável pela inspeção é tão importante, e você pode contar com a D&A Inspeções

Presente no mercado desde 2015, nossa empresa é especialista em ensaios não destrutivos, inspeções de fabricação e diligenciamento, com engenheiros e técnicos altamente treinados e qualificados na equipe.

Além disso, somos certificados pelo ISO 17.020, que regulamenta os END, oferecendo ainda mais segurança para sua empresa.

Dessa forma, temos todas as condições necessárias para garantir a melhor entrega aos nossos clientes, prezando pelo alto padrão de todos os serviços prestados.

Entre em contato com nossos especialistas e saiba mais sobre nossos serviços!

Você também pode gostar

Teste de Estanqueidade: o que é e quais são os tipos?

Você já parou para pensar na importância de garantir a segurança e a eficiência operacional…

Integridade Estrutural: Por que sua empresa deve estar de acordo?

Você sabe a importância de fazer o monitoramento da integridade estrutural da sua empresa?  …

Gestão de NR13, o que é? E qual a sua importância?

A Norma Regulamentadora 13 (NR13), estabelecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil, estabelece…