Os END – ensaios não destrutivos são uma ferramenta importante para garantir a qualidade e a segurança em processos industriais.

Por meio deles, é possível detectar falhas de funcionamento e outros problemas, antes que haja algum dano significativo. E o melhor: tudo isso sem danificar a peça ensaiada.

Existem diversos métodos de inspeção por END disponíveis no mercado, cada um mais indicado para um tipo de material e propósito.

Neste artigo, abordaremos as principais falhas identificadas por meio dessa forma de inspeção, e indicaremos também quais tipos de ensaios não destrutivos são ideais para cada caso. 

Acompanhe e saiba mais sobre o assunto!

Trincas e fraturas

Um dos tipos mais comuns de falhas detectadas pelos END são as trincas e fraturas.

Esse tipo de problema pode acontecer por diversos fatores, como fadiga, corrosão, sobrecarga, variações de temperatura, entre outros.

Nem sempre o defeito é visível a olho nu, pois pode haver danos internos na estrutura de uma peça, causando grandes problemas se não resolvidos rapidamente.

As modalidades de ensaios não destrutivos mais utilizadas para a detecção de trincas e fraturas superficiais são o ensaio por partículas magnéticas e líquidos penetrantes.

Para descobrir problemas em níveis mais profundos, recomendamos ensaios por ultrassom ou radiografia. Ambas as técnicas permitem a análise interna sem a destruição da peça ensaiada.

Porosidade

Outro problema que comumente pode ser identificado por meio dos ensaios não destrutivos é a porosidade.

Essa falha se caracteriza pela presença de pequenas bolhas, cavidades ou espaços vazios na estrutura de uma peça. Tais fatores podem levar ao enfraquecimento e comprometimento da integridade do material e sua resistência mecânica.

A porosidade é um defeito comum em diversos processos industriais. Logo, materiais totalmente distintos, como plásticos, metais e cerâmicas, podem apresentar o problema.

As causas da porosidade também variam bastante e podem incluir a presença de gases durante a fundição dos materiais, problemas de mistura de matérias primas, variações de temperatura, entre outros.

Um dos ensaios não destrutivos mais utilizados para detecção de porosidade é o ensaio por líquidos penetrantes, um processo simples, prático e de baixo custo. 

Vazamentos 

Outro problema identificado por meio dos END são os vazamentos em sistemas de tubulação hidráulica, pneumática, de refrigeração e lubrificação.

Defeitos na fabricação dos componentes (tubos, válvulas e conexões), exposição a agentes corrosivos, desgastes, danos mecânicos e variações de temperatura são os principais fatores que podem causar a falha.

O resultado é um fluxo indesejado de fluidos, gases ou produtos químicos de um sistema para outro. Em alguns casos, o dano pode afetar também o meio ambiente, causando prejuízos incalculáveis. 

Diversos tipos de ensaios ajudam a detectar vazamentos, como a inspeção visual e o ultrassom. É possível realizar as técnicas em conjunto para obter resultados mais apurados.

Falhas em soldas

Outro tipo de problema que os END podem detectar de forma muito eficiente são as falhas em soldas. 

Por serem frequentemente submetidas a altas cargas e tensões, as soldas podem apresentar porosidade, trincas ou falta de penetração. Esses fatores podem aparecer com o tempo, enfraquecendo a junta e evoluindo para fraturas.

Para a detecção, podemos realizar ensaios não destrutivos como a ultrassonografia, a radiografia, a tomografia e o teste de partículas magnéticas.

Todas essas técnicas avaliam a integridade da solda e identificam qualquer falha ou defeito em sua estrutura. Assim, é possível agir preventivamente para evitar maiores problemas e acidentes. 

Inclusões de material estranho

Partículas como poeira ou sujeira, ainda que sejam minúsculas, podem enfraquecer a estrutura de materiais e causar falhas prematuras de funcionamento, prejudicando sua vida útil e, em casos extremos, causando graves acidentes. 

Embora os setores industriais tomem as devidas medidas para evitar que isso aconteça, é importante realizar ensaios não destrutivos para verificar se está tudo certo.

É possível detectar inclusões de material estranho por meio de ENDs como o ultrassom, a radiografia, o líquido penetrante e o teste de partículas magnéticas

Todas essas técnicas identificam a presença e a localização de descontinuidades geradas por corpos estranhos em uma peça, permitindo novamente a ação preventiva. 

Problemas com espessuras de parede

Por fim, em determinadas situações, a espessura incorreta da parede de um componente pode ser um grave problema.

Paredes muito finas podem afetar toda a integridade de uma estrutura, fazendo com que ela não suporte as cargas e atividades para as quais foi projetada. 

Essa falha pode acontecer por diversas razões, incluindo erro humano no processo de fabricação, corrosão, desgaste ou fadiga do material.

Para a detecção de problemas com espessura de parede é utilizado o ensaio não destrutivo por ultrassonografia, que avalia a espessura da parede do componente de forma não invasiva.

Além dessa técnica, também é possível utilizar métodos como a radiografia, tomografia e o teste de correntes parasitas, que são um pouco menos acessíveis, mas igualmente eficientes. 

END é com a D&A Inspeções

Seja qual for o defeito, é importante realizar inspeções periodicamente.

Além de identificar problemas com antecedência e corrigi-los antes que ocorram falhas mais graves, a inspeção periódica é prevista por leis e normas, variando de acordo com cada setor, e sua não realização pode acarretar sanções importantes. 

Para realizar ensaios não destrutivos, inspeções de fabricação e diligenciamento, conte com uma empresa de confiança, como a D&A Inspeções. 

Temos um time de especialistas completo e altamente capacitado para atender ao seu projeto, garantindo o suporte que sua indústria precisa e prezando pela qualidade de seu processo produtivo. 

Saiba mais sobre nossos serviços entrando em contato e conte conosco!